segunda-feira, 27 de setembro de 2010

ACAJUTIBA CIDADE DO COCÔ!!








História de Acajutiba
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De acordo com os entrevistados, tudo começou em 1907, quando surgiram os primeiros trilhos da Viação Férrea Federal Leste Brasileiro, ligando o povoado à capital do Estado, acontecimento que marcou época, trazendo consigo expressivo surto de progresso, principalmente para o comércio local. Com isso, nos arredores próximo à estação surgiu uma pequena ferinha localizada embaixo de um pé de caju. Essa ferinha servia como ponto de encontro entre viajantes e garimpeiros que vinham em busca de merendas e alimentos típicos da região.

Em 1914, o povoado do Cajueiro (a origem desse nome dar-se devido ao pé de caju existente no centro próximo à estação ferroviária), apresentava apenas 20 casas formando uma comunidade. Um dos entrevistados da pesquisa ressalta que atraídas pela fertilidade de suas terras, foram ali se fixando várias famílias, concorrendo com o seu trabalho para o progresso e conseqüente evolução da localidade.

Em 1937, o distrito de Cajueiro passou ao domínio do município de Esplanada, sendo o seu nome, em virtude do Decreto estadual nº. 12.978, de 1º. de junho de 1944, mudado para Acajutiba. Em 28 de novembro de 1952, pela Lei estadual nº. 505, foi criado o município de Acajutiba, constituído de distrito único, com sede na vila de mesmo nome e desmembrado do município de Esplanada.

Ainda em 1950, quando distrito de Esplanada, o Cajueiro tinha uma população de 5 642 habitantes, sendo 2 790 homens e 2 852 mulheres; de acordo com os entrevistados e o recenseamento de 1950, 32,40% das pessoas em idade ativa (10 anos e mais) estavam ocupadas no ramo do trabalho autônomo.

Nessa época a atividade econômica era a produção agrícola, fruticultura, industrial além do rebanho. Na agricultura, figurava em primeiro lugar o feijão com 1200 milhares de cruzeiros, seguindo-se a produção de fava, milho, mandioca, e amendoim.

A fruticultura também tinha grande influência econômica para o município, através da produção de laranja e coco que atingia a 225 milhares de cruzeiros, seguindo-se a produção de limão com 200 milhares de cruzeiros e de banana com 45 milhares de cruzeiros.

A produção industrial, em 1955, atingiu a cifra de 2 035 milhares de cruzeiros, destacando-se a produção de farinha de mandioca com 1000 milhares de cruzeiros, seguindo-se produtos alimentares, aguardente e cerâmica (telhas e tijolos).

O rebanho pecuário era representado estimativamente pelos seguintes números: bovinos – 5000, eqüinos – 2000, asininos – 3000, muares – 500, suínos – 2000, ovinos – 2500, e caprinos – 1500.

Hoje o comércio local, mantém transações principalmente com as praças de Salvador, Alagoinhas, Aracaju e Esplanada; de onde importa a maioria das mercadorias de consumo local. Existem no município 5 estabelecimentos comerciais atacadistas e varejistas existe na faixa de duzentos e poucos. A feira mais importante é realizada aos sábados na sede municipal, e como no passado, expõe à população os produtos locais.

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